Depois de uma SAL em que finalmente se sentiu uma espécie de ressurreição do espírito académico, resolvi falar de outra ressurreição. Estamos em Maio, mês de peregrinação católica ao Santuário de Fátima por isso, a coluna de marketing é dedicada a uma forma peculiar de ver religiosidade e a religião. E porque este tema da religião (e não o da religiosidade) é sempre um tema sensível, sinto-me na obrigação de sublinhar que esta coluna é uma mera opinião.
A religiosidade é uma necessidade antropológica que remonta aos primórdios da origem da nossa espécie, parece que nasceu com o Homem, quase ao mesmo tempo que as necessidades mais primárias. Não querendo colocar a religiosidade ao nível das nossas necessidades mais básicas, penso que será consensual considerá-la uma necessidade de segurança, serviu e serve ainda hoje como resposta ao medo da morte. No fundo a ressurreição de Jesus não é mais do que uma resposta a esse medo.
Sendo o marketing uma ciência (não uma técnica) que pressupõe o despertar, ou a existência de necessidades para o desenvolvimento do negócio. Teremos então na religiosidade uma excelente oportunidade de fazer marketing. A questão que se impõe é: Não será a religião a maior operação de marketing de todos os tempos?
Recuando cerca de 2000 anos no tempo, facilmente chegamos à conclusão que Jesus apresentou uma forte diferenciação em relação ao Judaísmo. O Cristianismo oferecia a igualdade entre os homens e a possibilidade de redenção dos pecados. Querendo em troca apenas o cumprimento de um conjunto de regras por parte dos seus seguidores. Uma novidade absoluta naquele tempo! A mensagem/promessa deste tempo novo foi de tal maneira bem comunicada que de um punhado de discípulos, resultaram milhões de fiéis em todo o mundo. Os fiéis da perspectiva do marketing são então clientes fidelizados, mas no caso do Cristianismo não será difícil perceber que a marca conseguiu níveis de lealdade nunca vistos. Ultrapassou a fronteira da lealdade e transformou os seus “clientes” em devotos. Só conquistando níveis de lealdade supremos como estes, consigo perceber que depois de fenómenos como as cruzadas ou a inquisição, ou escândalos sexuais envolvendo o seu “pessoal de contacto” (sacerdotes) o Cristianismo continue ainda hoje a ser uma marca com um número de devotos extraordinário em todo mundo.
Hoje a mensagem/promessa que Jesus fez ao punhado de discípulos está completamente deturpada porque muitas vezes envolve dinheiro mas ainda assim a marca resiste.
Só no 13 de Maio estiveram em Fátima cerca de 250 mil devotos, o que permite perceber a dimensão, o poderio e sobretudo o dinheiro que o Cristianismo envolve hoje em Portugal.
Não seria interessante estudar do ponto de vista do marketing este ultrapassar de todas as fronteiras de fidelização? Poderá então o Cristianismo ser o maior caso de sucesso de sempre na construção e gestão de marcas?
Sendo o marketing uma ciência (não uma técnica) que pressupõe o despertar, ou a existência de necessidades para o desenvolvimento do negócio. Teremos então na religiosidade uma excelente oportunidade de fazer marketing. A questão que se impõe é: Não será a religião a maior operação de marketing de todos os tempos?
Recuando cerca de 2000 anos no tempo, facilmente chegamos à conclusão que Jesus apresentou uma forte diferenciação em relação ao Judaísmo. O Cristianismo oferecia a igualdade entre os homens e a possibilidade de redenção dos pecados. Querendo em troca apenas o cumprimento de um conjunto de regras por parte dos seus seguidores. Uma novidade absoluta naquele tempo! A mensagem/promessa deste tempo novo foi de tal maneira bem comunicada que de um punhado de discípulos, resultaram milhões de fiéis em todo o mundo. Os fiéis da perspectiva do marketing são então clientes fidelizados, mas no caso do Cristianismo não será difícil perceber que a marca conseguiu níveis de lealdade nunca vistos. Ultrapassou a fronteira da lealdade e transformou os seus “clientes” em devotos. Só conquistando níveis de lealdade supremos como estes, consigo perceber que depois de fenómenos como as cruzadas ou a inquisição, ou escândalos sexuais envolvendo o seu “pessoal de contacto” (sacerdotes) o Cristianismo continue ainda hoje a ser uma marca com um número de devotos extraordinário em todo mundo.
Hoje a mensagem/promessa que Jesus fez ao punhado de discípulos está completamente deturpada porque muitas vezes envolve dinheiro mas ainda assim a marca resiste.
Só no 13 de Maio estiveram em Fátima cerca de 250 mil devotos, o que permite perceber a dimensão, o poderio e sobretudo o dinheiro que o Cristianismo envolve hoje em Portugal.
Não seria interessante estudar do ponto de vista do marketing este ultrapassar de todas as fronteiras de fidelização? Poderá então o Cristianismo ser o maior caso de sucesso de sempre na construção e gestão de marcas?