Quando frequentava o ensino secundário já os meus professores se queixavam que os critérios de progressão na carreira não faziam sentido. Esta reforma visa precisamente uma progressão mais justa assente no sucesso do desempenho de funções, neste sentido uma avaliação dos professores é bastante pertinente. O problema é que o bom ou mau desempenho dos professores não é facilmente mensurável, há muitos parâmetros a considerar, muitos deles impossíveis de medir. É difícil implementar uma avaliação justa, ainda mais no país dos "compadres". Pôr estas mudanças em prática já, parece-me descabido. O mais indicado seria escolher meia dúzia de escolas piloto como se de uma fase experimental se tratasse.
É importante referir que esta reforma trata de mudanças profundas na vida escolar, a aceitação dos intervenientes é então mais difícil de conseguir. O nosso governo em vez de pelo menos passar a ideia que toma em conta a opinião daqueles que são os principais intervenientes, opta por uma postura autoritária. A diferença é que nem se preocupa em esconder um autoritarismo no mínimo preocupante. Desde quando é que a PSP tem de visitar escolas para saber o numero de manifestantes com vista a garantir a sua segurança? Poupem-me, por favor não me mandem areia para os olhos. Informações dessas seriam facilmente conseguidas junto dos sindicatos de professores. Quer queira-mos, quer não, estas acções da PSP não passam de intimidação política.
Pelos vistos os professores não se intimidaram, juntaram a família toda e rumaram à capital de malas e bagagens. Resultado: A maior manifestação de sempre de professores 100 mil.
O governo desdramatiza a questão, a oposição em vez de apresentar soluções, dramatiza demais e fala em desorientação governamental. Quando na minha opinião o grande problema é falta de comunicação entre professores e governo. Este governo não cede mas, por outro lado, fala todos os dias ao país ou por meio de ministros, ou secretários de estado, ou pelo próprio primeiro-ministro. Regimes em que as sinergias entre os intervenientes das políticas são nulos e em que os líderes falam todos os dias durante horas ao país só têm um nome e foram “inventados” em Itália por Mussolini. Espero sinceramente que sejam só sinais ou pequenas coincidências.
É importante referir que esta reforma trata de mudanças profundas na vida escolar, a aceitação dos intervenientes é então mais difícil de conseguir. O nosso governo em vez de pelo menos passar a ideia que toma em conta a opinião daqueles que são os principais intervenientes, opta por uma postura autoritária. A diferença é que nem se preocupa em esconder um autoritarismo no mínimo preocupante. Desde quando é que a PSP tem de visitar escolas para saber o numero de manifestantes com vista a garantir a sua segurança? Poupem-me, por favor não me mandem areia para os olhos. Informações dessas seriam facilmente conseguidas junto dos sindicatos de professores. Quer queira-mos, quer não, estas acções da PSP não passam de intimidação política.
Pelos vistos os professores não se intimidaram, juntaram a família toda e rumaram à capital de malas e bagagens. Resultado: A maior manifestação de sempre de professores 100 mil.
O governo desdramatiza a questão, a oposição em vez de apresentar soluções, dramatiza demais e fala em desorientação governamental. Quando na minha opinião o grande problema é falta de comunicação entre professores e governo. Este governo não cede mas, por outro lado, fala todos os dias ao país ou por meio de ministros, ou secretários de estado, ou pelo próprio primeiro-ministro. Regimes em que as sinergias entre os intervenientes das políticas são nulos e em que os líderes falam todos os dias durante horas ao país só têm um nome e foram “inventados” em Itália por Mussolini. Espero sinceramente que sejam só sinais ou pequenas coincidências.