21 de janeiro de 2009

O futuro da comunicação de marcas

Muitas são as vezes que me questiono acerca do futuro da comunicação em especial do futuro da publicidade convencional. A cada dia que passa me convenço mais que o futuro passa por mudar a visão do consumidor em relação à publicidade. Esta relação de emissor/receptor tem na minha opinião os dias contados. Se queremos mesmo ter uma marca forte na mente dos consumidores não nos podemos limitar a definir públicos-alvo e produzir anúncios. Devemos ir mais além e fazer da própria publicidade uma troca justa com a qual o "receptor" se sinta bem, que retire algum valor daquele pequeno espaço de tempo em que teve contacto com a marca. No fundo transportar as directrizes do marketing relacional e do marketing experiencial para cada frame de contacto entre a marca e o cliente.
Publicitar desta maneira exige por parte das agências um acréscimo de trabalho, ou seja, exige fundamentalmente mais criatividade. Do lado das empresas o budget para publicidade pode ser reduzido porque a exposição da marca diminui, mas por outro lado exige um estudo mais segmentado e mais profundo do estilo de vida dos seus clientes. A poupança no curto prazo é praticamente nula, mas no longo prazo a redução de custos é óbvia. Falar de curto-prazo em comunicação de marcas para mim é confundir promoção com publicidade. Uma posição favoravel na mente dos consumidores é sempre um trabalho de longo prazo.
Uma maneira muito interessante de aplicar este "conceito" é inovar nos meios, sempre de uma forma subtil e criativa, esperando da parte do publico a soma da expectativa de receber um beneficio com um espírito critico cada vez mais apurado.
Por exemplo: