18 de janeiro de 2009

"Eu conheco-te quase tao bem como tu próprio..."

Há dias em que dou por mim a pensar se é possível uma pessoa conhecer outra quase tão bem como ela própria. Chego sempre à conclusão que sim! Espontaneamente penso na minha mãe... Viu-me nascer, esteve sempre do meu lado é natural que me conheça melhor que ninguém.
A questão é: Porque é que há pessoas com as quais convivemos durante anos que no fundo não nos conhecem? Só encontro uma resposta objectiva: Conversamos pouco com essas pessoas, e conversar é tão diferente de falar. Uma conversa sincera, aberta vale mais do que dias e dias de convivência. Não quero com isto dizer que a convivência não seja fundamental para que conheçamos outra pessoa. Mas interpretar os seus comportamentos com base naquilo que já nos disse na tal conversa torna o processo mais simples, mais rápido e sobretudo mais profundo.
Para que isso aconteça é preciso nunca se fartar de estar, ouvir, conversar...
Fundamentalmente gostar... Gostar muito... mas nem só!